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Na CVI, ações sociais olham para a comunidade, clientes e funcionários

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Emerson Vontobel é presidente da CVI desde 2001. Durante a pandemia, atuação social da empresa foi ampliada para auxiliar clientes e prezar pelos funcionários

Apesar de atuar como um braço da gigante Coca-Cola, a Companhia Vontobel de Investimentos (CVI) agiu com o olhar local ainda mais apurado desde o começo da pandemia do novo coronavírus. A empresa comandada por Emerson Vontobel já tinha como prática ações sociais voltadas para pessoas em situação de vulnerabilidade. Essas ações permaneceram com o acréscimo de atenção especial voltada aos clientes e funcionários da CVI.


Um dos cuidados pode ser observado logo na chegada na sede da empresa. Não importa o cargo, quem chegar na CVI vai passar pelo mesmo processo de prevenção ao contágio do coronavírus. Uma estrutura foi montada para medir a temperatura e higienizar as mãos. Por ali, passam funcionários que trabalham na fábrica da mesma forma que passa o presidente da empresa.

- Nosso foco sempre foi a segurança, garantia do bem estar físico e mental das pessoas. Começando pelos colaboradores dentro ou fora da fábrica - conta Vontobel, presidente da CVI há 19 anos.

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A atenção com os trabalhadores também se estende além da empresa. Até a última semana, foram disponibilizados 5 mil máscaras e 1,4 mil litros de álcool para higienização dos funcionários. Todos os colaboradores com mais de 60 anos - que estão entre os grupos de risco da Covid-19 - foram afastados, e os que trabalham em áreas de suporte estão em trabalho remoto.

Desde a última terça-feira, cada um dos 950 funcionários empregados na CVI recebeu um kit de produtos básicos para a proteção de suas casas. Junto, é enviado uma história em quadrinhos para falar, em tom lúdico, sobre as medidas de prevenção. É uma forma da empresa assumir com transparência uma de suas prioridades: a continuidade dos negócios, assumindo e minimizando riscos, sem deixar de contribuir para o desenvolvimento do mercado e de nossas sociedade.

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OLHAR SOCIAL
Em tempos comuns, o projeto CVI Social já atuava com objetivo de impactar vidas. Ao longo da história, já foram investidos mais de R$ 3 milhões no desenvolvimento de organizações da sociedade civil da região em que a empresa atende - Norte, Centro e Fronteira Oeste do Estado. As ações sociais não podiam parar em meio a pandemia. 

- A gente entende que toda empresa tem que estar inserida na comunidade e ter repercussão com o que fazemos como iniciativa privada. Além de estarmos como um contribuinte natural pelos impostos, nós buscamos interagir e valorizar os trabalhos das entidades sociais da nossa região. São voluntários que fazem muito, e temos que apoiar - defende Vontobel

Ao analisar o contexto, foi constatada a necessidade de ajuda à área da saúde. Entre doações da empresa e seus acionistas, R$ 860 mil foram destinados ao Instituto Cultural Floresta (ICF), o que garantiu equipamentos de proteção individual (EPIs) e respiradores para Santa Maria. Também foram apoiadores do ICF, na região, a Super Tratores e a Vitta Center.

- Quando começou a pandemia, vimos que precisávamos fazer ainda mais. Visamos apoiar a viabilização de leitos para abertura do Hospital Regional, os recursos para o Instituto, o que possibilitou EPIs para profissionais da saúde, que fazem o apoio da vida nos hospitais, e os de segurança pública, que protegem nossa comunidade - relata.

AÇÕES
A ajuda "caseira" também aconteceu. A CVI doou 48 mil garrafas de água de sua marca para hospitais gaúchos. No Coração do Rio Grande, o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) e o Hospital Regional foram beneficiados com 10.800 garrafas, o que totaliza 5,4 mil litros de água mineral ao dois hospitais. E mais de 22 mil embalagens foram destinadas à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Universidade Franciscana (UFN) para envasar 32 mil litros de álcool 70%.

Também com recursos do ICF, foi possível doar 10 toneladas de alimentos a casas de repouso de Santa Maria, Júlio de Castilhos, Restinga Sêca, Mata e Passo Fundo, além da Associação dos Selecionadores de Materiais Recicláveis de Santa Maria (Asmar).

A reciclagem é uma área parceira da empresa. Por meio da Coca-Cola, a CVI participa do Programa Reciclar Pelo Brasil, que beneficia 230 cooperativas pelo país, entre elas a Associação Castilhense de Seleção de Materiais Recicláveis (Acasmar), em Júlio de Castilhos.

A CVI estima que, até o momento, tenham sido investidos R$ 1,2 milhões em ações voltadas para o bem estar da comunidade da região que atua.

MANTER CLIENTES ATIVOS
Ainda no começo das restrições de abertura por causa do coronavírus, a CVI incentivou a manutenção do funcionamento de seus clientes por tele-entrega ou compre e busque (takeaway), com objetivo de incentivar o consumo local. Foram instalados 200 equipamentos de proteção para caixas

- Nós tivemos uma dificuldade a partir da segunda quinzena de março. Chegamos a ter quase 70% dos nossos clientes fechados. Nesse processo, precisamos fazer ajustes na operação para seguir em frente. Buscamos garantir a segurança da relação com os clientes, para garantir a continuidade dos negócios. Infelizmente, perdemos em torno de 500 clientes, sendo cerca 150 de Santa Maria, o que lamentamos. Mas estamos aqui para ajudá-los a abrir. Temos cerca de 1.500 clientes que estão na dúvida se conseguem reabrir ou até pelas restrições. A gente está buscando apoiar e viabilizar atividades na nossa sociedade - conta Vontobel.

Para enfrentar a pandemia, ainda, oito companhias de alimentos e bebidas do país - entre elas a Coca-Cola - criaram o Movimento Nós. O objetivo é ajudar o pequeno comércio, garantir a reabertura segura dos varejos, reabastecer estoques e fortalecer a relação entre comércio e consumidores.

DE CASA
O "ficar em casa", para Vontobel, pode significar ficar na CVI. A empresa passa por sua família desde 1977, ano em que foi fundada. Formado em Administração pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), o atual presidente já atuou, contudo, em outro ramo quando teve uma concessionária em Santo Ângelo. 

- Depois passei por treinamento no sistema Coca-Cola em fábricas, fui trabalhar em Santa Cruz do Sul como gerente. Fui gerente da nossa empresa mineradora em Ijuí, da Fonte Ijuí - conta. 

A formação de Vontobel seguiu com uma pós-graduação na Escolas de Negócios de Harvard, em Boston, nos Estados Unidos. No país norte-americano, também se especializou em Gestão de Pessoas no programa Coke University, da Coca-Cola. Em 1994, a formação o trouxe de volta para o Santa Maria como diretor de operações. A partir de 2001, Vontobel assumiu a presidência da CVI.

CVI REFRIGERANTES

  • Atuação - Produção, comercialização e distribuição de produtos das linhas The Coca-Cola Company, Heineken, Monster e Leão Alimentos e Bebidas. Tem fábrica instalada em Santa Maria (RS), além de Centros de Distribuição em Passo Fundo e Vale do Rio Pardo (com sede em Vera Cruz) e Transit Points (responsáveis exclusivamente pela distribuição de produtos) em Bagé e Sant´Ana do Livramento.
  • Fundação -  5 de dezembro de 1977
  • Empregos diretos - 950
  • Empregos indiretos - em torno de 250, dependendo da demanda
  • Clientes - 9.500
  • Contato - Pelo site ou (55) 3290-1500
  • Redes Sociais - Facebook, Instagram e YouTube

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